Quando passamos por um check-up médico, nossas maiores preocupações são a pressão alta, diabetes e outras doenças que ouvimos falar com frequência, mas uma delas precisa ser melhor monitorada: a Osteoporose!
Ela pode ocorrer em mulheres após a menopausa, homens após os 50 anos (ou até mais jovens devido outra doença prévia), pessoas que usam medicamentos cronicamente como os corticoides e pessoas que fazem tratamento para câncer de mama ou próstata que usam medicamentos para inibir os hormônios sexuais (estrogênio e androgênio).
Segundo uma auditoria da International Osteoporosis Foundation (IOF), a prevalência de Osteoporose em São Paulo (Brasil), utilizando os critérios de diagnóstico da Organização Mundial da Saúde (OMS) foi de 33% das mulheres na pós-menopausa. Estudos realizados na Argentina, Colômbia e México mostraram prevalências de 19%, 30% e 17%, respectivamente, também nas mulheres na pós-menopausa. Por tratar-se de uma doença relacionada, principalmente, ao envelhecimento é previsto que a prevalência da doença cresça pois a população de todas as regiões do mundo está ficando mais idosa.
Os casos de perda mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia e os mais severos a osteoporose.
Dentre as causas e fatores de risco estão: alimentação deficiente de cálcio e vitamina D, baixa exposição à luz solar, consumo de álcool, deficiência na produção de hormônios, doenças endócrinas, hepáticas e reumatológicas, história familiar da doença, imobilização e repouso prolongados, medicamentos à base de corticoides, sedentarismo e certos tipos de câncer.
Por ser uma doença de instalação silenciosa, os primeiros sinais podem aparecer quando ela já esteja em uma fase avançada (comumente relacionada a uma fratura espontânea).
O diagnóstico é feito através de densitometria óssea – realizada em nossas unidades. Esse exame não invasivo possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência preestabelecidos.
O tratamento consiste em medicamentos e cuidados para evitar novas fraturas. Porém, o ideal é começar a prevenção contra a osteoporose logo na infância – ingerindo cálcio, tomando sol para fixar a vitamina D, mantendo uma alimentação saudável e praticando atividades físicas regularmente.